O governante, que falava na abertura do workshop de auscultação das autoridades locais sobre as comunidades livres de áreas minadas, afirmou que tais zonas estão nos municípios de Malanje, Luquembo, Quela e Cangandala.
Por esse facto, disse que serão feitas pesquisas profundas e urgentes para a demarcação e desminagem das mesmas, sob pena de perigar as vidas dos cidadãos, envolvendo as Administrações Municipais e Comunais, bem como autoridades tradicionais, operadores de acção contra minas e a sociedade civil.
Duarte Ginga apontou a desminagem como compromisso do Executivo, com vista a permitir a execução de serviços sociais e a materialização dos acordos assumidos com a comunidade internacional. Por sua vez, o chefe de Departamento de Acreditação e Certificação de Operações de Desminagem da Agência Nacional contra Acção de Minas (ANAM), Narciso Paulo Simão, disse que o evento visa a colecta de informações junto das autoridades locais, com vista a elaboração de um plano operativo de desminagem das zonas minas do país.
Precisou que o Executivo prevê tornar o país livre de minas até 2025, embora fruto de alguns constrangimentos, essa meta poderá não se atingir, daí que todos os esforços vêm sendo feitos para se alcançar esse objectivo. De acordo com a Angop, realçou que actualmente o país controla uma área minada de 70 milhões de metros quadrados.
Durante algumas horas, o workshop abordou questões relacionadas com o conceito de comunidade livre de áreas minadas conhecidas e contribuições dos administradores municipais e outras entidades em relação às minas, entre outros assuntos.
Participaram do mesmo, membros do Conselho Municipal de Auscultação das Comunidades, líderes religiosos e juvenis, responsáveis das Comissões de Moradores, autoridades tradicionais, bem representantes dos órgãos da defesa, segurança e ordem interna do município de Malanje