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João lourenço defende transformação da agricultura na Cimeira da união Africana

O Presidente da República afirmou, sábado, na Cimeira extraordinária da união Africana sobre o programa integrado para o desenvolvimento da Agricultura em África (CAADP), em Kampala, no Uganda, a necessidade urgente de transformação agrícola no continente, apresentando uma visão estratégica com vista a impulsionar o sector como pilar para o desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e redução da pobreza em África

João Feliciano por João Feliciano
13 de Janeiro, 2025
Em Destaque, Política

Ao discursar na abertura do evento, em representação do Presidente em exercício da União Africana, Mohamed Ould Ghazouani, o estadista angolano afirmou que a agricultura, além de ser uma actividade económica vital, é a chave para o progresso das populações africanas.

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João Lourenço defendeu a necessidade de se rever o trabalho realizado desde a adopção da Declaração de Maputo (2003) e da Declaração de Malabo (2014), e reconheceu que o continente está ainda distante de atingir os compromissos estabelecidos.

João Lourenço, que no próximo mês de Fevereiro assume a presidência rotativa da União Africana, defendeu a aprovação de uma nova Estratégia e Plano de Acção (2026-2035) que sirvam como roteiro claro com vista a transformar os sistemas agroalimentares do continente.

“No encontro de hoje, devemos encontrar consensos que nos permitam corrigir os erros do passado e tomar decisões que nos conduzam à eliminação da fome, à redução da pobreza e à promoção da segurança alimentar em África”, afirmou.

O Chefe de Estado angolano referiu, também, que os objectivos traçados de- vem estar alinhados às Agendas 2030 e 2063, visando transformar o continente como exemplo de resiliência e desenvolvimento no mundo.

Compromisso com recursos e inovação

Um dos pontos altos do discurso de João Lourenço foi o apelo para que os Estados-membros cumpram o compromisso de se alocar pelo menos 10 por cento dos orçamentos nacionais à agricultura, conforme estipulado na Declaração de Malabo.

Por outro lado, João Lourenço destacou que, para alcançar a autossuficiência alimentar, é necessário priorizar investimentos em fertilizantes, mecanização agrícola, infra-estruturas rurais e sistemas de irrigação.

“Precisamos de uma agricultura moderna, com altos níveis de produtividade, competitiva e capaz de exportar para mercados externos”, frisou o Presidente, sublinhando, ainda, a importância de se acelerar a certificação de sementes e a produção local de adubos e vacinas.

João Lourenço reconheceu ainda o papel das iniciativas ambientais e de restauração ecológica, como a Muralha Verde Africana, no combate à desertificação e na regeneração dos solos degradados. “Estes projectos são essenciais com vista a mitigar os impactos das alterações climáticas e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações”, afirmou.

Inclusão e parcerias

O Presidente de Angola defendeu a necessidade de uma abordagem inclusiva, que empodere jovens e mulheres como agentes funda- mentais no sector agrícola. Aliás, elogiou a colaboração de instituições africanas, como a Akademyia 2063 e a Policy Link, bem como o trabalho da Comissão da União Africana e da AUDA-NEPAD, pela dedicação à implementação de políticas agrícolas inovadoras.

“A transformação da agricultura em África depende de um esforço colectivo entre governos, sector privado, sociedade civil e nossos parceiros de desenvolvimento”, declarou. Outrossim, apelou à unidade dos líderes africanos para quebrar o ciclo de incumprimentos das metas previamente estabelecidas.

Um futuro de esperança

João Lourenço terminou o discurso com uma mensagem de optimismo, exortando os líderes a colocarem a agricultura entre as mais altas prioridades nacionais. “Ao dar prioridade à agricultura, estamos a investir no nosso povo, a criar empregos, a capacitar os nossos jovens e mulheres, e a abrir oportunidades para as futuras gerações”, disse, para depois reforçar que as decisões tomadas na Cimeira de Kampala devem representar um ponto de viragem para o continente.

“Juntos, podemos construir uma África resiliente, próspera e livre da pobreza e da fome. Devemos avançar com determinação e união para alcançar a África que todos desejamos.”

Os líderes africanos esperam que a Declaração de Kampala e o Plano de Acção para 2026-2035 estabeleçam uma base sólida para transformar a agricultura e posicionar o continente como motor do crescimento económico e social africano e mundial.

Visita à Brazzaville

Depois de discursar na Cimeira de Kampala, João lourenço seguiu para Brazzaville, capital da república do Congo, numa visita de trabalho de 48 horas, onde se reuniu com o presidente Denis Sassou Nguesso para discutir questões bilaterais e a segurança regional.

Depois do encontro, o Chefe de estado angolano participou de um jantar oficial oferecido pelo seu homólogo congolês no palácio presidencial e ontem, domingo, o esta- dista desembarcou no aeroporto internacional 4 de fevereiro onde foi recebido pela Vice-presidente da república, esperança da Costa, por membros do executivo e do seu gabinete.

João Feliciano

João Feliciano

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