O nome do político e co-fundador do MPLA, Mário Coelho Pinto de Andrade, de- verá continuar nos anais da história de Angola, com reconhecimento que lhe é atribuído pelo Executivo, ao novo Hospital Geral do Cuanza- Norte, cujo estatuto orgânico foi aprovado através do Despacho Presidencial 172/24, de 9 de Setembro
Trata-se de um estabelecimento público de saúde da rede hospitalar de referência nacional, integrado no Serviço Nacional de Saúde para a prestação diferenciada, especializada e qualificada de assistência médica e de cuidados de enfermagem.
De acordo com o referido Despacho Presidencial, constituem objectivos do Hospital Geral do Cuanza-Norte “Mário Coelho Pinto de Andrade” a prestação de assistência médica e de enfermagem especializada de excelência, respeitando os tempos de atendimento conforme as prioridades clínicas e padrões nacionais de tempos de espera.
É ainda objectivo dessa unidade localizada na antiga vila Salazar, hoje Ndalatando, formar profissionais nas várias especialidades médicas e cirúrgicas e facultar áreas de estágios para licenciaturas e pós-graduação no ramo da saúde.
De igual modo, a unidade sanitária em causa deverá ser de referência nacional na área de assistência hospitalar, considerando sempre como meta a excelência através da avaliação permanente do estado da arte, desenvolver projectos de investigação científica e obter acreditaçāo internacional, para além de servir de unidade sanitária para dar resposta aos casos dos doentes da Junta Nacional de Saúde e diminuir as transferências de pacientes.
Comandante Raúl Díaz-Arguelles
Num outro Despacho Presidencial, em que o estatuto orgânico foi igualmente aprovado e assinado pelo Titular do Poder Executivo, João Lourenço, é também homenageado o comandante de nacionalidade cubana, Raúl Díaz-Arguelles, cujo nome deverá figurar no novo Hospital Geral do Cuanza-Sul, localizado na província homónima.
Com estes registos, ficam simbolizados na história recente de Angola duas figuras de referência que muito contribuíram para a afirmação da angolanidade, através da luta anti-colonial alcançada a 11 de Novembro de 1975, com o suor e lágrimas de muitos outros bravos combatentes que, de igual modo, lutou para que hoje este país fosse soberano.