O atraso dos trabalhos da Selecção Nacional faz com que muitos analistas e dirigentes se mostrem cépticos quanto a uma participação positiva no CHAN de Marrocos.
POR: Mário Silva
A preparação dos Palancas Negras, se insere na participação do CHAN 2018 a ser realizado em Marrocos de 13 a 4 de Fevereiro, divide os dirigentes angolanos. Apesar o atraso tardio da Selecção Nacional, alguns dizem que é importante acreditar no trabalho do novo treinador, Srdjan Vasiljevic. Porém, uma outra corrente defende que o arranque tardio dos treinos pode ser um presente envenenado para os Palancas Negras.
Aliás, as outras equipas já estão praticamente na recta final da preparação e, isto, não ajudará em nada o futebol angola no na maior cimeira do futebol disputado por atletas que actuam em África. O presidente da Associação Provincial de Luanda (APFL), Domingos Tomás, disse que o povo deve acreditar no trabalho da Selecção Nacional. Para o responsável há exemplos claros sobre este assunto. “A Dinamarca foi repescada para jogar o Europeu de 92, no entanto venceu”, assegurou o dirigente desportivo.
Domingos Tomás acredita que ainda é cedo para se fazer um julgamento antecipado da equipa nacional, pois os trabalhos tenham começado tarde. Por sua vez, o antigo dirigente desportivo Rui Gomes adiantou que Angola começou a treinar tarde, logo é indicador de fracasso no africano do Marrocos. Para o ex presidente da APF de Luanda, as outras selecções estão, neste momento, na ponta final da preparação, porém Angola está a pouco menos de um mês.