A ex-internacional da Selecção Nacional sénior feminina de andebol (Petro de Luanda), Marcelina Kiala, confessou a este jornal que nunca presenciou casos de assédio enquanto esteve activa na modalidade.
Fez questão de destacar que, durante a sua passagem pela formação do eixo viário, sob a batuta de Vivaldo Eduardo, jogadoras e treinadores sempre fizeram questão de privilegiar o profissionalismo, em prol do desenvolvimento da modalidade.
Marcelina Kiala disse não ter dúvidas de que, se existisse assédio no andebol nacional, a Selecção angolana nunca teria conquistado a sua hegemonia no continente berço.
Além disso, salientou mesmo que esta prática tem o condão de criar um sentimento de medo e de desconfiança entre atletas e treinadores.
Marcelina Kiala referiu que o aumento do número de praticantes a nível da modalidade, em diversas províncias do país, é indicador de que «não existe assédio no andebol».
“Nunca constatei casos de assédio no nosso andebol enquanto representei o Petro. Sempre considerei os meus treinadores como pais. Se existisse mesmo assédio nesta modalidade, teríamos pouca gente a ingressar nesta modalidade.
Os números provam que as pessoas querem praticar o andebol”, disse Marcelina Kiala.