O vice-presidente da mesa da assembleia geral da Federação Angolana de Futebol (FAF), Leão Chiminhi, afirmou, na última sexta-feira, que a planificação atem- pada das acções, a organização de um sistema eficaz de atribuição de prémios aos jogadores e treinadores, e a reformulação dos métodos de trabalho serão determinantes na fase de apuramento dos Palancas Negras para Campeonato Africano das Nações (CAN), no Reino de Marrocos, em 2025, assim como para o Campeonato do Mundo, que terá lugar nos Estados Unidos da América, México e Canadá, em 2026.
No entanto, fez questão de alertar que a concretização deste objectivo dependerá da estreita colaboração entre os órgãos da entidade reitora da modalidade no país, bem como instituições públicas e privadas.
Para Leão Chiminhi, é necessário estimular a participação das instituições privadas, explicando que, com honrosa excepção, têm dado provas de uma certa timidez em apoiar a Selecção Nacional.
Adicionalmente, o dirigente apelou ao presidente da Federação Angolana da modalidade, Artur Almeida e Silva, para a necessidade de promover a cultura da ética, da transparência e do diálogo permanente com os fazedores do desporto-rei, tendo como foco a construção de uma organização sólida, de uma Selecção Nacional pujante, ganhadora e respeitada por todos no contexto futebolístico continental e mundial.
De realçar que Leão Chiminhi falava durante a as- sembleia-geral ordinária da Federação Angolana de Futebol (FAF) que teve lugar na província do Uíge.
O encontro com a «família do futebol nacional» debateu também as actividades desenvolvidas pela federação nos exercícios de 2022 e 2023, sem descurar a situação financeira dos clubes.