Cinco dias marcaram a III Edição do Festival Infanto-juvenil “Nzoji Ya Monandengue”, que decorreu na capital do país, sob o lema “signo “Sim à Informação e a Protecção contra o Abuso Sexual as Crianças”
A festa, organizada pela Companhia de Artes Sol, visou, entre outros aspectos, incentivar a criatividade e promover o talento das crianças com necessidades especiais, de modo a vencer o preconceito, numa acção inclusiva.
O show que este ano teve a participação, pela primeira vez, de um Colectivo de Artes Cénicas, vindo das Terras do Jacaré Bangão, Bengo, esteve dividido em vários momentos.
O primeiro incidiu na temática informativa sobre o desenvolvendo da mentalidade das crianças, para a sua protecção contra o abuso sexual.
O festival prosseguiu com debates e testemunhos de Constantino Seque, um jovem deficiente físico, debruçou-se em torno do tema “Como Conviver na Diferença, com Deficiência”, onde contou a sua situação de deficiente.
Neste festival que contou, igualmente, com a participação de cantores, escritores, pintores, professores, sociólogos, encarregados de educação, entre outras individualidades, os petizes procuraram mostrar, de forma surpreendente, as suas habilidades e colocar à prova, em palco, em diferentes manifestações artísticas.
Para a sua alegria, a organização reforçou o cronograma, com várias atracções nos domínios do teatro, da música, das artes plásticas, da dança e da poesia.
diferentes manifestações artísticas. Para a sua alegria, a organização reforçou o cronograma, com várias atracções nos domínios do teatro, da música, das artes plásticas, da dança e da poesia.
Homenagem a Kim Freitas
No quadro da sua temática, o Festival rendeu uma singela homenagem ao promotor, produtor de espectáculos infantis e jornalista, Kim Freitas, da Rádio Luanda, pelo seu empenho na promoção, produção e divulgação da música infantil ao longo de vários anos.
A mentora do projecto, Solange Feijó, abordada essa Terça-feira, pela reportagem de OPAÍS, quanto ao impacto do evento, afirmou que o “Nzoji Ya Monandengue” cumpriu 90 porcento de tudo o que foi idealizado para o festival, sobretudo os temas abordados, o desenvolvimento e o interesse demonstrado pelas crianças, adolescentes e o público.
“Tivemos todo o festival a falar da temática e as crianças também explicaram o que aprenderam sobre o tema”, disse.
Um sinal a menos que interferiu no programa do festival foi o contraste com as provas das crianças, situação que levou a organização a fazer uma contenção durante os dias da semana, para assegurar tudo no fim-de-semana.