Deu início, hoje, às celebrações dos 50 anos de independência, um marco histórico que simboliza a luta, a conquista e o percurso do país rumo ao desenvolvimento e à unidade nacional. O evento de lançamento esta a decorrer na Praça da Independência, no Largo Primeiro de Maio e reune líderes políticos, personalidades históricas, membros da sociedade civil e cidadãos de diferentes gerações
João Feliciano
Entre os convidados de destaque, o embaixador Ismael Martins, antigo representante de Angola nas Nações Unidas, partilhou um testemunho marcante sobre o significado desta efeméride, destacando o orgulho e a responsabilidade de dar continuidade ao sonho de uma Angola forte e próspera.
“50 anos significa que nós vivemos, percorremos uma caminhada gloriosa. Estamos aqui com um país a fazer-se, respeitado no mundo. Todos aceitamos o desafio de o construir para que seja o país que nos orgulha”, afirmou o diplomata em entrevista.
Ismael Martins relembrou com emoção o momento histórico de 11 de Novembro de 1975, quando, ao lado do primeiro Presidente, Agostinho Neto, testemunhou a proclamação da independência. “Estive aqui nesta praça, naquela noite memorável. Era muita alegria, muito orgulho, e uma enorme vontade de fazer as coisas. Este é o espírito que devemos manter para construir a Angola que todos queremos”, enfatizou.
“A juventude tem esta missão. Todos nós temos a missão de fazer disto a grande Angola, resolvendo os principais problemas que nos levaram à luta pela libertação”, reforçou Ismael Martins.
As celebrações do jubileu de ouro da independência irão decorrer ao longo do próximo ano, com uma série de actividades culturais, educativas e políticas previstas para todo o país.
Este momento de reflexão e festa nacional destaca-se como uma oportunidade para consolidar os valores de união, paz e desenvolvimento que sustentam o progresso do país.