As 31 crónicas que compõem o livro, espelhadas nas 116 páginas, foram escritas de 2021 a 2023, entre Luanda (Angola) e Brasília (Brasil).
Com produção local, no seu país, desde a diagramação até à impressão, as crónicas fazem uma viagem entre os dois países.
Segundo o escritor, as mesmas contam histórias de vida que se cruzam sem serem apagadas, as novas e velhas vivências e os ambientes vividos que considera terem ‘alimentado a alma’.
“A crónica faz parte do meu DNA. Um dos meus maiores hobbies é a escrita, daí a razão de mais este rebento literário.
Acredito que quem ler a obra vai se rever um pouco em algum dos textos, em cada contexto”, disse o autor. Sendo que o escritor gosta de partilhar histórias do quotidiano com gente que ama a literatura, ainda neste mês de Julho, João Rosa Santos almeja apresentar o livro na capital do país, Luanda.
De igual modo, brindar os cidadãos brasileiros, em Brasília, com a presente obra, em Agosto deste ano. O escritor descreve-se como uma pessoa programada, que gosta de planificar as suas acções, executar com perfeição e previsão tudo quanto se propõe realizar.
E que desta vez não fugiu à regra. “Enquanto estiver vivo, de dois em dois anos, estimo apresentar um livro. Para quem, como eu, que vai já no décimo segundo livro de bolso, dificilmente encontra grandes dificuldades na consecução de uma obra literária”, frisou.
De modos a manter a mesma dinâmica, o escritor, neste momento, está a concluir o próximo livro de memórias, onde vai retratar diferentes e marcantes períodos de sua vida. “Prefiro ser eu a falar de mim, da minha vida, da minha trajectória. Detesto inventismos, por via de regra, quem conta um conto aumenta um ponto”, explicou.
Breve histórico do autor
Natural de Malanje, nasceu aos 28 de Maio de 1961, João Rosa é licenciado em Ciências Sociais pela Escola Superior Nico Lopes, em Havana, mestre em assessoria de imagem e consultoria política pela Universidade Camilo Cela, Madrid, Espanha.
Quadro Sénior (reformado) da Sonangol, conselheiro de imprensa da Embaixada de Angola no Brasil, é membro da União dos Escritores Angolanos (UEA) e da Liga da Velha Guarda de Malanje.
Publicou 11 livros: “Quando o coração chora”, “Contornos da vida”, “Que mal fizemos nós?”, “Croningolando”, “Preta Fula”, “Ndolo”, “Balabina”, “Kubanza”, “Etu Um Dyetu”, “Sexta Festa”, “Tilito Santos” e “Anamaxinde”