O Girabola 2023/2024, prova que se disputou pela primeira vez em 1979 do século passado, terminou com altos e baixos por conta das falhas que se observaram no seu arranque.
A organização da prova, que coroou nesta Quarta-feira o Petro de Luanda campeão nacional, deixou dirigentes, adeptos e atletas agastados, porque, após o sorteio em Agosto do ano passado, a Federação Angolana de Futebol (FAF) travou a festa.
Depois de um mês, com uma nova data de arranque, a mesma FAF inviabilizou o começo da prova por conta da sanção que pesava sobre o Kabuscorp, Académica do Lobito e alguns atletas implicados no escândalo de corrupção no futebol.
Por isso, a programação dos clubes e recursos financeiros caíram por terra, visto que o tempo para se atingir a rodagem competitiva surgiu somente depois do mês de Agosto, aliás mesmo nas Afrotaças, o Petro, 1º de Agosto e o Sagrada caíram cedo.
Assim que a prova arrancou, a arbitragem, segundo treinadores, dirigentes e adeptos, começou a manchar a maior festa do desporto-rei em Angola em quase todas as jornadas.
Sempre que se disputava uma ronda, os intervenientes directos da modalidade eram os árbitros, porque a lisura e a transparência não eram vistas durante os noventa minutos.
Aliás, basta ouvir e ver nas redes sociais os adeptos do Sagrada Esperança da Lunda-Norte a reclamarem o golo que lhes foi tirado pelo árbitro no embate frente ao Wiliete de Benguela.
Para os adeptos, aquele golo traduziria a vitória do Sagrada e logo o Petro não seria campeão antecipado, mas o árbitro daquela partida, João Goma, terá deixado passar.
Essas e outras falhas mancharam negativamente o Campeonato Nacional, sendo que dirigentes e adeptos exigem mudança de comportamento, além de que a FAF, presidida por Artur Almeida, deve criar um outro mecanismo para haver uma melhor arbitragem em Angola.