A referida obra é uma narrativa visual que examina a criação de um “monstro financeiro” globalmente utilizado pelas grandes potências económicas para manipular nações economicamente vulneráveis.
Neste trabalho, Hildebrando de Melo, incluindo um mural de 10×10 metros, propõe uma reflexão profunda sobre o endividamento das nações mais pobres e a armadilha económica que perpetua a pobreza e afecta biliões de pessoas em todo o mundo.
A instalação visa expor a dinâmica de poder e a desigualdade económica que resultam dessa manipulação financeira, convidando o público a ponderar sobre as implicações globais dessa realidade.
O projecto que contará com a curadoria da cubana Nathalie Mesa Sánchez, vai trazer uma perspectiva enriquecedora e contextual para a apresentação.
A realização desta obra é uma colaboração com a galeria Nuno Sacramento Arte Contemporânea, que tem sido uma plataforma significativa para a arte contemporânea de vanguarda.
Segundo consta, a participação de Hildebrando de Melo na Bienal de Havana não apenas destaca a relevância e a urgência do tema abordado, mas também coloca a arte angolana num diálogo crítico com a comunidade artística internacional. Dada a sua relevância, segundo a organização, “Monsters be” promete ser uma das instalações mais impactantes da Bienal, convidando os espectadores a uma reflexão sobre a justiça econômica e a responsabilidade colectiva.
O artista
Hildebrando de Melo é um artista plástico angolano, cujo trabalho explora temas de identidade, poder e justiça social. Com uma carreira de destaque, as suas obras têm sido exibidas em diversas exposições internacionais, ganhando reconhecimento pela sua profundidade e provocação visual.
Sobre a Galeria A galeria Nuno Sacramento Arte Contemporânea, localizada em Portugal, dedica-se à promoção de artistas contemporâneos e à exploração de novos diálogos na arte moderna.
A galeria apoia projectos inovadores que desafiam as convenções e promovem a reflexão crítica. Este evento é uma oportunidade única para testemunhar a interseção da arte angolana com questões globais urgentes, reiterando o papel.