O director provincial da Hotelaria e Turismo no Huambo, Anilson Ernesto, da conta da existência de 158 locais turísticos, espalhados um pouco pela província, destacando-se, entre outros, os de natureza histórica e religiosa. O responsável referiu que, por ora, está em curso trabalhos visando implantar em cada município com potencialidades guias turísticos sobre quem vão recair responsabilidades de elucidar os visitantes sobre os locais de interesse.
“Acontece que de forma natural já existem guias turísticos a nível de todas áreas locais. Por exemplo, se for aquelas áreas onde se trata de um turismo religioso, naturalmente que um catequista, um ancião tem sido útil para ser guia turístico”, resumiu o responsável, realçando que, neste particular, o que se precisa é de apenas formalizar muitos deles, na perspectiva de serem institucionalizados.
Para além desses aludidos guias, entidades como sobas têm, igualmente, feito as honras de casa no que se refere à orientação a turistas que escalam a província, com objectivo primordial de divisar as potencialidades. “Nós, em parceria com os fazedores do ramo, temos estado a trabalhar, no sentido de garantir que todo visitante beneficie da história, daquilo que faz de um local histórico”, ressaltou, acentuando que, em termos de afluência, os estrangeiros são os que mais têm visitado pontos turísticos daquela cidade planáltica, devido à curiosidade que nutrem pela região.
O Governo do Huambo “gaba-se” por ter, no seu território, vários pontos turísticos, tendo o director do ramo mencionado, de entre outros, sobretudo aqueles os mais visitados, a albufeira do Cuando, no município do Huambo, por ser um sítio bastante convidativo e, como tal, tem despertado a atenção de grande parte de turísticas.
“Porque lá já tem condições para os turistas assim terem a vontade de lá repetirem as suas visitas”, sustentou.
Destacou também o túmulo do soba Huambo Kalunga, no município da Caála, para além das pedras Nganda La Kau. A esse último local tem acorrido vários estudiosos de história que, volta-e-meia, transformam em objecto de estudo para trabalhos de monografias e teses. “Também temos o morro Mbangela, mais conhecido como Monte de Nossa Senhora ou também miradouro. Este é um local muito visitado e, por ano, acontecem uma a duas peregrinações.
Ukuma tem as mupas do rio Cuiba. Lá tem cascatas muito lindas que despertam uma grande atenção dos turistas”, detalhou. Acrescentou de seguida que “temos também o monte do Luvili que, por sinal, é o segundo maior monólito de África e também faz parte da nossa família do Kwanza”. A essas todas potencialidades, o director provincial da Hotelaria e Turismo no Huambo, Anilson Ernesto, junta também o Morro do Moco, o maior em Angola, e a Ombala Ya Mbailundo.
POR: Constantino Eduardo