Mais de 300 empresas nacionais e estrangeiras expõem potencialidades na Expo-Huíla. Um total de 350 empresas nacionais e internacionais apresentam, desde ontem, o seu potencial, na 30ª edição da Expo-Huíla que decorre de 16 a 20 do mês
As empresas que operam em diversos sectores e serviços da economia estão a apresentar as suas potencialidades na maior bolsa de negócios do Sul de Angola, que de- corre no âmbito das festas da Nossa Senhora do Monte, padroeira da cidade do Lubango. O governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi Dala, disse que é necessário que se valorize mais os 30 anos de exposição da Associação Agro-Pecuária, Industrial e Comercial do Lubango (AAPCIL), tendo em conta a sua resistência.
De acordo com o governante, tal valorização passa pela participação de todos os huilanos não só como expositores, mas também como espectadores. “Temos de reconhecer o esforço da AAPCIL que mesmo em tempo de crise tem lutado para manter a tradição da Expo-Huíla nestes últimos 30 anos. Esta valorização passa pela participação de todos” , disse. Por seu lado, o presidente AAPCIL, Paulo Gaspar, sublinhou a evolução do certame que já levaria 31 anos, não fosse o interregno causado pela Covid-19.
“31 anos se passaram desde que um grupo de bravos empresários juntaram-se para realizar a primeira feira do Lubango no pós-independência e inserida nas festas da Nossa Senhora do Monte”, sustentou. A primeira edição da feira, continuou, foi fundamentalmente com produtos importados, onde juntavam-se alguns produtos nacionais. Considerou que 31 anos depois, a Expo-Huila tornou-se na maior bolsa de negócio do Sul de Angola, liderando o mercado regional.
BCI aposta no agro-negócio
O Banco de Comércio e Indústria (BCI) está presente nesta edição da Expo-Huíla 2023 com novos serviços para os seus clientes, com destaque para a aposta no agro-negócio. Segundo o director desta instituição para o agro-negócio, Ferreira Kavissukwa, este pacote está disponível para todos os clientes que se dedicam à agricultura. “O BCI nesta Expo-Huíla traz produtos de apoio para o fomento agrícola, assim como os serviços de soluções financeiros para apoiarmos com créditos”, disse.
Sem adiantar o tecto máximo de créditos a ceder aos camponeses angolanos, Ferreira Kavissukwa, revelou que não existe muita burocracia, basta que se tenha mais de um hectar. “Todas as famílias que se dedicam à lavra, nós BCI temos todos os apoios para que os camponeses recorram ao financiamento. Basta que se dirija à nossa instituição, que durante uma semana vai estar aqui representada para todos os serviços” informou.
POR: João Katombela, na Huíla