Excelentíssimo director do jornal O PAÍS, obrigado pela oportunidade que me concede neste espaço. Sou cidadão angolano nascido no Distrito Urbano do Rangel, e resido na rua da Ambaca, em Luanda.
POR: Maurício Nunes
Estou preocupado com que ouço de alguns jogadores do Girabola Zap, Campeonato Nacional (nos campos de treino e em conversas que com alguns deles mantenho), é que os mesmos afirmam jogar à Quarta- feira e ao fim-de-semana será cansativo demais, ou seja, estão contra o novo modelo de disputa da prova. Isto é complicado…
Aliás, os nossos clubes quando são eliminados das provas organizadas pela Confederação Africana de Futebol (CAF) lamentam a falta de ritmo competitivo e apontam o sucesso do adversário ao número de jogos que trazem dos seus campeonatos.
Ora bem, se as direcções dos clubes, patrões que pagam os tais mil dólares, decidiram uniformizar com as provas de outros países africanos, o que os nossos craques devem fazer é aplaudir a iniciativa, porque assim poderão fazer frente e, quiçá, ultrapassar os opositores nas Afrotaças. Meus senhores deixam de preguiça e sejam profissionais…