Trata-se de um mecanismo de simples execução que supera a dificuldade de dosificar a quantidade certa de lixívia a colocar-se em cada litro do precioso líquido.
POR: Alberto Bambi
Na sequência das diferentes funções das lâmpadas, apresentadas recentemente a O PAÍS, por certos especialistas de áreas de engenharia, Tana Kanda, engenheiro de Química orgânica, revelou que a lâmpada incandescente pode proporcionar condições necessárias para ocorrer a transformação precisa de água turva para potável.
Segundo ele, o processo acontece com bastante normalidade, se colocarmos ao meio de alguns recipientes de água não bebível lâmpadas do género acesas. “Se para comprar gás é preciso ter dinheiro, a nossa população praticamente não dispõe de recursos financeiros, então, nós investigamos um método que consiste na exposição da água não bebível, preferencialmente em garrafas, à mercê dos raios solares, de modo que, passado algum tempo, se pode tornar adequada para consumo que não provoca diarreia.
Curioso para alguns é ficar a saber que a luz da lâmpada incandescente pode ter o mesmo efeito”, explicou o entendido na matéria. Acrescentou dizendo que as pessoas têm a impressão confirmada de que esta luminária aquece muito, porquanto o meio luminoso dispõe apenas de cinco por cento de capacidade de iluminação, sendo que os maioritários 95 por cento são constituídos por calor.
Pormenorizando, Tana Kanda referiu que os mecanismos científicos permitem canalizar este calor para ferver a água, metendo a lâmpada incandescente à volta das garrafas de um litro. “Passando quatro ou cinco horas, essa água depois de arrefecer, torna-se potável e é só beber”, esclareceu, adiantando que eram essas coisas simples que superam os incentivos de colocação de lixívia cuja dosificação constitui ainda um problema para a maioria dos utilizadores de tais mecanismos.