A informação foi passada hoje à imprensa pelo porta-voz do Serviço de Investigação Criminal na Huíla, Inspector Segunda Quitumba, tendo revelado que a detenção do grupo composto por quatro cidadãos nacionais com idades compreendidas entre os 20 e 24 anos, resultou de uma denúncia anónima.
Sem revelar a quantidade de água mineral falsa que era produzida diariamente, Segunda Quitumba, informou que os quatro cidadãos trabalhavam numa residência localizada na comuna da Huíla, município do Lubango, onde criaram dois tanques reservatórios usados para o engarrafamento do precioso líquido, sem o mínimo de cumprimento das normas exigidas na produção e engarrafamento de água.
Depois de embalada, de acordo com o porta-vos do SIC, á agua era vendida ao marcado informal, bem como também em algumas empresas, como que se estivesse a vir da província de Benguela.
“O Serviço de Investigação Criminal na Huíla, em coordenação com a Polícia Nacional, procedeu na tarde do dia 18 de Junho, a detenção de 4 cidadãos com idades entre 20 e 25 anos, implicados na prática dos crimes de adulteração de substâncias alimentares ou medicinais. Por via de uma denúncia anónima atendida pelos órgãos de Polícia Criminal, dava conta de uma residência com entradas e saídas de pessoas e veículos suspeitos de actividades incomuns, ao acederam, constataram tratar-se de um local usado como igreja, com compartimentos onde ardilosamente, procedia-se o enchimento e selagem de garrafas de água supostamente mineral” disse.
Acrescentou que, o enchimento era feito por meio de um sistema de canalização a partir dos dois tanques de água, um dos quais, subterrâneo e outro de plástico, que posteriormente comercializavam na cidade do Lubango.
“Na abordagem policial, os cidadãos ora detidos, apresentaram um licença pertencente a uma empresa de águas em Benguela, alegando trabalhar em representação daquela, Sublinha-se que foram apreendidos no local, vários meios técnicos que sustentavam o ilícito e uma quantidade considerável de água já engarrafada, presumivelmente imprópria para o consumo humano” revelou.
Por outro lado, Segunda Quitumba, adiantou que os mesmos serão encaminhados ao Ministério Público, que terá a missão de os apresentar a um juíz de garantias para os tramites legais do competente processo.
João Katombela, na Huíla