Os expositores da 4ª edição do Fórum Internacional sobre Tecnologias de Angola “ANGOTIC 2024” consideram positiva a realização do evento encerrado este sábado, em Luanda, por servir de “factor de apoio à diversificação económica nacional”.
Em declarações à ANGOP, apresentadores de diferentes tipos de startup e alguns investidores foram unânimes quanto à importância do fórum que durante três dias teve mais de 15 mil visitantes de vários estratos, desde estudantes, académicos, empresários e turistas tecnológicos.
Segundo a directora da empresa BayQi, Fátima Almeida, tratou-se de um evento de alta dimensão que reuniu potencialidades tecnológicas do país, de África e do mundo, pelo que é de opinião que actos do género sejam promovidos duas a três vezes ao ano.
Assim, disse, permitiria maior interacção e aproveitamento do potencial por parte dos diferentes intervenientes do ecossistema económico.
“Estamos desde a primeira edição e a cada ano fica, cada vez, melhor. Este esteve espectacular, mais expositores, maior espaço. Só tenho que dizer parabéns a toda a equipa da ANGOTIC”, reforçou.
Por sua vez, o representante da MCS, Neves Guimene, enalteceu o nível de interacção entre expositores, visitantes e investidores de várias partes do país.
Já João Soares, da empresa Cegid Primavera, começou por valorizar o lema do fórum “Digitalizar, conectar e inovar”, por ser “actual e contextualizado”.
“Estamos a digitalizar as empresas angolanas públicas e privadas e a conectá-las com o exterior”, disse, acrescentando estar-se a trazer inovação com a inteligência artificial e o facto de poder-se oferecer ao sector soluções que vão desde as micro, pequenas, médias a grandes empresas.
Corroboram igualmente a importância do fórum os responsáveis da empresa de consultoria e integração de sistemas “TIS Tech”, do Instituto de Desenvolvimento Local (FAZ), da Cyber Security e o co-fundador do Sistema Integrado de Seguro (SIS), respectivamente, Wiliam Oliveira, Paulo Fernandes, Jackson Gonga e Pedro Conda.