O presidente da Associação dos Dadores de Sangue no Moxico apela às instituições governamentais, privadas e pessoas singulares para apoiarem esse organismo, de forma a incentivar a colheita do produto e dar resposta aos gritos de socorro dos centros hospitalares.
A falta da dieta alimentar apropriada e meios de transporte para os dadores de sangue, após a transfusão, desmotiva as pessoas interessadas em salvar vidas humanas, disse ontem, no Luena, o presidente da associação afim, António Pinto Matabicho. O responsável associativo explicou, em declarações à Angop, que depois do processo de doação de sangue, a pessoa deve consumir alimentos nutritivos como leite, ovos, frutas, entre outros, e evitar longas caminhadas para prevenir as consequências nefastas do ‘movimento intenso’ do fluído.
Devido a falta de condições para a criação de lanche e disponibilidade de meios rolantes para sua transportação, cerca de quatro mil 388 doadores cadastrados são obrigados a doarem o sangue em condições de risco, o que já provocou a desistência de ‘muitos associados’, explicou. A propósito, disse, dos mais de quatro mil dadores, apenas 400, distribuídos em 23 núcleos afectos às igrejas, unidades militares e polícia, aceitam contribuir na criação de stocks de sangue para as unidades hospitalares.
O presidente provincial do Moxico da Associação dos Dadores de Sangue apelou às instituições governamentais, privadas e pessoas singulares de ‘boa fé’, no sentido de apoiarem esse organismo, de forma a incentivar a colheita do produto e dar resposta aos gritos de socorro dos centros hospitalares. Os bancos de urgência do Hospital Geral do Moxico e do hospital municipal carecem constantemente de sangue, dependendo as transfusões sanguíneas da caridade da família do paciente que negoceia com os doadores.