A senhora, cuja identidade foi reservada pelo Serviço de Investigação Criminal, é gestora de vendas, e foi detida após um trabalho coordenado entre este órgão de investigação, a Polícia Nacional, o SME e a AGT, no dia 3 de Dezembro.
A droga, segundo o porta-voz do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, veio dissimulada em 13 casacos impermeáveis (casacos de chuva), isto é, no interior destes forros colocou, em cada um dos casacos, dois pacotes desta droga em pó, que, feita a perícia laboratorial, deu positivo para cocaína, com um peso total de 20 kg.
“Esta cidadã já tem um histórico de passagens por Angola, usa sempre o itinerário de Joanesburgo, Luanda, Brasil, concretamente a cidade de São Paulo e de Guarulhos.
De acordo com dados apurados pelo SIC, foi mandatada por um cidadão nigeriano, que tratou, para esta acção fraudulenta, dois passaportes, todos actualizados”, sustenta. Halaiwa conta ainda que a acusada usou um destes passaportes para fazer o mesmo itinerário, já por duas vezes, tendo a primeira vez sido feito em Junho do corrente ano, e a segunda foi no dia 29 de Novembro.
Agora, nesta altura, pretendia novamente passar por este trânsito Guarulhos-Luanda- Cape Town e, caso fosse bem-sucedida, iria receber a quantia de 30 mil rands (moeda sul-africana). A sul-africana foi apresentada ontem à imprensa, na sede do SIC, em Luanda.
No mesmo dia, foram apresentados mais três cidadãos: um guineense, que transportava consigo 45 mil dólares, dissimulados nos calçados e na roupa, na sua mala de viagem. Um outro cidadão luso-angolano, que foi encontrado com 41 mil 250 euros, 10 mil dólares norte- americanos e também 2.900 dirham (moeda dos Emirados Árabe Unidos).
“Outro cidadão foi detido por estar envolvido numa rede criminosa que, de forma fraudulenta e através do aplicativo Internet Banking, subtraíram valores avultados, acima de 500 milhões de kwanzas, de contas bancárias. Neste caso, foi lesada uma empresa, que viu ser defraudada um montante de 505 milhões de kwanzas no mês de Agosto”, fi