O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública, Saúde e Serviços, Custódio Kupessala, diz-se, segunda-feira, 07, em Benguela, vítima de perseguição e, por isso, teme pela sua integridade física, tendo, em função disso, acusado determinados grupos de sindicalistas como sendo os mentores. O líder sindical sustenta que as declarações proferidas em Março de 2024 – nas quais desincentivava a adesão à greve – continuam a fazer «eco», acreditando ter sido esse o mote de tal perseguição
As declarações do sindicalista feitas a este jornal, no ano passado, nas quais desaconselhava aos trabalhadores do regime geral de não adesão à greve, à época convocada pelas três centrais sindicais, continuam a fazer eco nas hostes da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos e não só – segundo o sindicalista Kupessala queixa-se de estar, neste momento, a ser vítima de perseguição por parte de elementos estranhos, supostamente mandatados por pessoas que lhe queriam ver de fora do sindicato, por ele estar, alegadamente, a remar para o lado contrário e não alinhado com aquilo que têm sido as posições tomadas pela UNTA.
Kupesaala dá nota de que, na altura, só desincentivou porque estavam em curso com a entidade patronal negociações bastante avançadas e que, em muitos casos, o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social tinha respondido, favoravelmente, a parte considerável de exigências contidas num caderno reivindicativo.
POR:Constantino Eduardo, em Benguela
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