Constantino Eduardo, em Benguela
Na operação simulada, que se realizou em terra e mar, tecnicamente chamada de «simulacro», repeliu-se uma acção programada por terroristas, tendo as forças demonstrado prontidão para fazer face a eventuais ameaças àquele objectivo estratégico do Estado. A dado momento, fecharam-se os portões, evitando a entrada-e-saída de viaturas no e do Porto, ao mesmo tempo que se procedeu à evacuação do edifício. Todo esse movimento concorreu para demonstrar o nível de segurança no Porto do Lobito – como sublinhou o presidente do seu conselho de administração(PCA), Celso Rosas, ao intervir na cerimónia.
O responsável acrescenta que se pretendeu, com a iniciativa, aferir o grão de prontidão para salvaguarda «deste importante objeectivo estratégico do nosso país», ao enaltecer o esforço de todas as forças de defesa e segurança envolvidas no simulacro, com destaque para bombeiros, fuzileiros, técnicos de saúde, investigadores e trabalhadores em geral daquela empresa pública.
“Pelo facto de terem demonstrado uma elevada prontidão, pois que estivemos diante de uma ameaça de terrorismo, onde vimos que, nas portas de acesso, há vigilância, pois que os nossos aparelhos detectaram, com os nossos companheiros aí de serviço, engenhos explosivos”, ilustrou o responsável.
De acordo com Celso Rosas, o Porto do Lobito e as instituições envolvidas no simulacro em grande escala vão continuar a trabalhar para a realização de iniciativas semelhantes e outros ainda mais complexos, de maneira a reforçar o sistema de segurança no Porto. “Acreditamos que, com esforço de todos e a participação de todos, seremos, na verdade, um corpo cada vez mais fortes e, sobretudo, vencedores”, projecta o PCA.