SIC confirma detenção de empresário que atropelou mortalmente a esposa no Huambo

No último sábado, 1 de março, a cidadã Sónia mulonda, de 40 anos de idade, conheceu a morte, vítima de atropelamento, na província do Huambo. o principal suspeito da sua morte é o próprio marido, o cidadão empresário que responde pelo nome de João mulonda, também conhecido por João Talaya

Sónia, também empresária, mãe de dois filhos, perdeu a vida no local, após não resistir ao ferimento causado pelo embate da viatura, que supostamente era conduzida pelo próprio esposo, João Mulonda – conhecido no Huambo como dono da renomada Escola de Condução Fórmula 1. Informações primárias dão conta de que, por volta das 21 horas de sábado, Sónia terá surpreendido o esposo a traí-la, estando este com a namorada dentro da viatura.

A esposa colocou-se em frente à viatura para exigir que o marido descesse do carro, mas este decidiu passar por cima dela e colocou-se em fuga. Ontem, Manuel Halaiwa, porta- voz do SIC-Geral, confirmou a detenção do empresário.

“O cidadão já está sob custódia das autoridades. Tudo ocorreu na madrugada de sábado, e tão logo deu-se este acidente por atropelamento, que vitimou mortalmente uma cida dã, as razõetidas até o momento e apuradas são que se tratam de questões passionais. As autoridades policiais já estão a trabalhar nesse sentido”, garantiu.

O SIC local foi chamado para a recolha do cadáver que, inicialmente, foi transportado para um hospital local e, na sequência, trabalha-se para a realização da perícia médico-legal para a determinação efectiva da causa da morte.

Halaiwa disse ainda que, em paralelo a isto, já se abriu um expediente, ou seja, um processo-crime, e o cidadão, o suposto autor do atropelamento, já está com as autoridades e “tudo vai ser feito no âmbito daquilo que está normado, ou seja, vai se apresentar ao Ministério Público, na sequência, ao juiz de garantia, e vai ser-lhe aplicada a medida de coação pessoal correspondente aos factos”, reforça. Por fim, o porta-voz desmentiu as informações segundo as quais as autoridades policiais da província do Huambo não estão a se pronunciar sobre o assunto.

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