Um grupo de 24 estudantes do Instituto Nacional de Petróleos esteve envolvido numa rixa, dentro deste estabelecimento de ensino, no último sábado, tendo desta resultado um ferido e danos materiais ainda por se calcular
A rixa envolveu estudantes da 11.ª e 12.ª classes internados no Instituto Nacional de Petróleos (INP), na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul.
De acordo com as imagens postas a circular nas redes sociais, os estudantes arremessavam-se pedras uns contra os outros, sem, no entanto, ficar claro as razões da contenda.
Em resposta a esta situação, o director-geral do instituto, Alegria Joaquim, num comunicado que chegou à redacção do jornal OPAÍS, confirmou a rixa ocorrida no último sábado, com um ferido e destruição de alguns bens patrimoniais e, por ter havido estes danos, o Serviço de Investigação Criminal foi notificado e está a trabalhar no caso.
“Terminamos a visualização das imagens da CCTV, que possibilitou a identificação de 24 alunos que participaram da acção. Foram identificados em autos de declarações três alunos como autores da rixa.
Será submetido o auto de notícia à PGR junto do SIC para a sequência do procedimento”, lê-se no documento.
Apesar de na última quinta-feira, 5, por volta das 7 horas, a escola ter realizado o matutino – um acto semanal para falar das normas de conduta interna, esta instituição registou aquele triste episódio que não fica bem, inclusive para os alunos alojados recentemente, nos dias 30 e 31 de Agosto.
Assim, a direcção do INP assegura que independentemente do processo-crime, os alunos identificados serão submetidos a processo disciplinar, com base o regulamento do internato e, “em função do grau de envolvimento de cada um, serão sancionados”, finaliza.