Os factos aconteceram, segundo a Polícia, por volta das 13h do dia 22 de Novembro, na referida escola, quando a lesada deslocou-se à sala para reaver a sua mochila, que tinha deixado na sala.
A aluna se deparou com o acusado (professor da mesma instituição, mas não da sua sala) que a obrigou a manter, numa das salas de aulas, sob coacção, relações sexuais.
De acordo com as declarações da menor, o professor já a assediava, chegando, inclusive, a dizer que “gostaria de ver o que estava debaixo da roupa dela”.
E foi no dia em que se celebrava o Dia do Educador, quando os professores já tinham sido dispensados, que o acusado terá cometido o crime.
A escola estava vazia, estando apenas alguns alunos, que por orientação de um outro professor deveriam lá estar para avançar um trabalho sobre empreendedorismo, sendo esta a turma da menor que se encontra a fazer a 7.ª classe, cujo nome será preservado pelo jornal OPAÍS.
Em entrevista com o cunhado da vítima, que se identificou por Silva, tomamos conhecimento de que, terminada a actividade que levou a menina à escola, a lesada deslocou-se para reaver a sua mochila, que tinha deixado numa das salas, e lá se deparou com o acusado, professor da citada instituição, que manifestou o desejo de falar consigo numa outra sala, onde não havia mais pessoas.
“Nesse dia, ela me deixou em casa, dizendo que iria fazer um trabalho da escola. Estando lá, este professor pede para ela ir a uma sala de cima, onde não tinha ninguém, dizendo que queria falar com ela, e o desejo que ele vem alimentando foi consumado”, disse Silva, cunhado da vítima, que reconhece que a menina não tem tido um bom desempenho na escola e tem ouvido conversas de que, para passar de classe, tem que se envolver sexualmente com os professores.
O cidadão acusado já está detido e será apresentado ao Juiz de Garantia, sendo que à menina lhe foi passado o auto de exame para o laboratório criminal.
A Polícia, na voz de Nestor Goubel, o porta-voz provincial, confirma a detenção do acusado e desenvolve diligências no sentido de apurar os factos.
Por: Stélvia Faria