A eletrificação do Mussulo, alimentada directamente pela Rede Eléctrica Nacional, é mais do que um projecto técnico, é uma obra de elevado valor social e económico, segundo uma nota do ministério de tutela enviada à redacção do jornal OPAÍS.
Com este avanço, diz a nota, o Governo de Angola reafirma o seu compromisso em fornecer acesso à energia elétrica como ferramenta essencial para o bem-estar da população, o crescimento económico e o reforço da coesão territorial.
O referido projecto tem como benefícios o reforço da rede de iluminação pública, energia limpa (menos emissões de CO2) e serão, também, efectuadas 3600 ligações com fornecimento da Rede Eléctrica Nacional e vai beneficiar 21.600 famílias.
Tem a rede de distribuição MT é de 50 km, cabo sub- marino é de 3,2 km, possui 27 PTs, com uma rede de distribuição BT de 88 km, iluminação pública 950. “Esta obra é uma demonstração clara de como Angola avança, superando barreiras com de- terminação e criando um futuro mais sustentável e inclusivo.
O Mussulo, agora plenamente integrado na Rede Nacional Elétrica, é um exemplo vivo do progresso que o sector eléctrico traz para as comunidades e para o país como um todo”, lê-se no documento. A execução deste projecto envolveu desafios técnicos importantes, uma vez que se trata de uma península de areia, com terrenos instáveis que dificultam o transporte e a instalação de infra-estruturas.
Apesar das dificuldades, os prazos foram rigorosamente cumpridos, demonstrando a elevada competência e o compromisso de todos os envolvidos. Mussulo é conhecida como um dos maiores símbolos naturais de Angola, que se destaca pela sua beleza única e importância estratégica, com praias paradisíacas, e um destino turístico de eleição para as famílias de Luanda e uma referência para resorts de luxo. Simultaneamente, acolhe uma vibrante comunidade piscatória que de- pende do desenvolvimento local para melhorar as suas condições de vida.