A província do Namibe conta, actualmente, com uma médica oftalmologista que atende mais de vinte pacientes com dificuldades visuais, por dia, mas que não procede à cirurgia por falta de equipamentos especializados no bloco operatório, informou hoje a ANGOP.
Para atender de forma eficaz os vários casos de cegueiras e de cataratas que a comunidade namibense regista, a província precisa de mais cinco profissionais de oftalmologia.
Para colmatar esta situação, a directora do Instituto Nacional Oftalmológico de Angola, Luísa Paiva, recomendou ao Gabinete da Saúde no Namibe a apostar na formação de técnicos especializados na área, para que se prestem serviços rápido aos pacientes acometidos com esta patologia.
A responsável, ao fazer o balanço da campanha de cirurgia de cataratas, rastreio e tratamento de doenças oftalmológicas, que decorreu de 9 a 15 de março do ano em curso, no Namibe, afirmou que foram registados inúmeros casos de glaucoma, apontando o factor hereditariedade como uma das principais causas.