Morte de seminaristas na Huíla pode ter sido motivada por questões passionais

O Departamento de Investigação Ilícitos Penais do Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla, procedeu, hoje, numa conferência de imprensa, um esclarecimento sobre a detenção de dois cidadãos entre os quais, um padre da Arquidiocese do Lubango, como principais suspeitas pela morte dos dois seminaristas ocorrida no dia 8 do mês em curso, no bairro Comandante Cowboy, arredores da cidade do Lubango

O chefe do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais, Pedro Cassoma, disse, hoje, na cidade do Lubango, que a morte dos dois seminaristas pode ter o envolvimento de um padre identificado por Camilo, supostamente namorado de uma jovem com que estiveram os seminaristas antes da morte.

De acordo com a nossa fonte, existem fortes indícios que apontam o envolvimento do sacerdote do clero católico na morte de José Diliqui e David Sandanbongo Gregório Lundemba, ambos de 24 anos de idade.

Por isso, frisou, o Ministério Público, emitiu mandados de detenção contra os dois, apesar de depois ter aplicado a medida de coação menos gravosa.

Pedro Cassoma revelou que os indícios são sustentados por um dos telefones das vitimas que, no dia seguinte a morte, chamavam numa zona próxima a casa dos dois suspeitos, nomeadamente um padre e um funcionário de uma unidade hoteleira.

“Até agora os telemóveis não foram apreendidos, mas temos estado a trabalhar com o CISP e também outros órgãos, bem como a UNITEL, para que tenhamos toda a comunicação feita durante aquele dia. Mas podemos já adiantar que, daquilo que é a geo-localização dos telemóveis feita, por meio do CISP, a ultima vez que estavam ligados, foi um dia a seguir ao sucedido por volta das 4 horas da manhã. E a ligação dava pela zona Dr. António Agostinho Neto, curiosamente nas proximidades das residências”, apontou.

POR:João Katombela, na Huíla

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