No mês de fevereiro do ano em curso, a cidade do lubango, concretamente o bairro Comandante Cowboy, acordou com a morte trágica de dois seminaristas que se encontravam a frequentar o 1.º ano do curso de Teologia no seminário Maior do Jau, vítimas de assassinato por indivíduos ainda desconhecidos. Esta situação contribuiu para a reabertura de um caso que envolve um padre
A morte dos dois estudantes de teologia foi apontada em Tribunal pelo Padre Bento Higino Tchimbassi, no caso que tem como arguidos, o Vigário judicial do Tribunal Interdiocesano desta província eclesiástica, Padre Abrão Tyipa e o empresário Baptista Tchiloia, acusados de terem cometido os crimes de difamação, calúnia e injúria contra Dom Gabriel Mbilingui e outros sacerdotes do clero.
A 1.ª sessão de julgamento arrancou na passada segunda-feira com a audição e interrogatório dos arguidos, nomeadamente o Vigário judicial do Tribunal Interdiocesano do Lubango, Padre Abrão Tyipa e do empresário Baptista Tchiloia, proprietário da empresa CASA FACIL, bem como do primeiro declarante, Padre Bento Higino Tchimbassi, na qualidade de ofendido, em representação do Arcebispo do Lubango.
Em resposta ao interrogatório da juíza presidente da sessão, Violeta Tchiteta, o então Vigário episcopal de Quipungo, que compreende os territórios de Quipungo, Matala e Kuvango, Padre Bento Higino Tchimbassi, revelou que o processo só foi reaberto depois da morte dos dois seminaristas.
POR:João Katombela, na Huila