Luanda tem mais de 140 casas de pesagem não registadas

A Associação dos Sucateiros Unidos de Angola (ASUA) quer parar com a compra de bens Públicos furtados ou vandalizados, como tampas de sarjetas, fios, parafusos e outros materiais que são frequentemente vendidos nas casas de peso, numa altura em que existem, só em Luanda, mais de 140 casas de pesagem não registadas

A afirmação vem do representante desta Associação, Tounkara Mohamed Saidou, que falava, ontem, para o jornal OPAÍS sobre os desafios que os seus associados enfrentam.

Os sucateiros querem a aproximação das autoridades governamentais para o exercício legal das suas actividades, enfrentam diversos desafios e pretendem contribuir para a economia angolana.

Tounkara Mohamed contou que um dos desafios tem a ver com o combate ao envolvimento de muitos jovens sucateiros nos actos de vandalismo dos bens públicos em todo país.

O responsável revelou a intenção de querer pôr fim à compra de bens ilegais, junto de outros parceiros, pretende apoiar o programa do Executivo na luta contra o vandalismo e destruição dos bens públicos.

Os membros que compõem a organização pretendem acabar com a compra ou venda de tampas de sarjetas, fios, parafusos e outros materiais que são frequentemente vendidos por muitos cidadãos angolanos.

O líder da ASUA classifica a economia angolana aberta para a entrada de muitos estrangeiros provenientes de vários países, entende ser justo que as pessoas que praticam o comércio sejam contribuintes por meio dos impostos.

Anunciou que existem em Luanda mais de 140 casas de sucatas ainda não registadas, a pretensão é associar estas residências ao Estado. As não registadas estão localizadas, principalmente, em Viana, Cacuaco, Cazenga, Rangel, Palanca e Belas.

Para Tounkara Mohamed, os sucateiros em Angola devem merecer a atenção das autoridades, pois esta actividade é feita por boa parte jovens que não possuem outras oportunidades para sustentar as famílias.

POR:Adelino Kamongua 

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