A afirmação vem do representante desta Associação, Tounkara Mohamed Saidou, que falava, ontem, para o jornal OPAÍS sobre os desafios que os seus associados enfrentam.
Os sucateiros querem a aproximação das autoridades governamentais para o exercício legal das suas actividades, enfrentam diversos desafios e pretendem contribuir para a economia angolana.
Tounkara Mohamed contou que um dos desafios tem a ver com o combate ao envolvimento de muitos jovens sucateiros nos actos de vandalismo dos bens públicos em todo país.
O responsável revelou a intenção de querer pôr fim à compra de bens ilegais, junto de outros parceiros, pretende apoiar o programa do Executivo na luta contra o vandalismo e destruição dos bens públicos.
Os membros que compõem a organização pretendem acabar com a compra ou venda de tampas de sarjetas, fios, parafusos e outros materiais que são frequentemente vendidos por muitos cidadãos angolanos.
O líder da ASUA classifica a economia angolana aberta para a entrada de muitos estrangeiros provenientes de vários países, entende ser justo que as pessoas que praticam o comércio sejam contribuintes por meio dos impostos.
Anunciou que existem em Luanda mais de 140 casas de sucatas ainda não registadas, a pretensão é associar estas residências ao Estado. As não registadas estão localizadas, principalmente, em Viana, Cacuaco, Cazenga, Rangel, Palanca e Belas.
Para Tounkara Mohamed, os sucateiros em Angola devem merecer a atenção das autoridades, pois esta actividade é feita por boa parte jovens que não possuem outras oportunidades para sustentar as famílias.
POR:Adelino Kamongua