O balanço de segurança pública do Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda, referentes às 72 horas deste fim-de-semana, dá conta do registo de um total de 16 acidentes de viação, que resultaram em duas mortes. É a segunda semana consecutiva em que Luanda regista apenas duas mortes por acidente de viação.
De acordo com o porta-voz da Polícia Nacional em Luan da, superintendente-chefe Nestor Goubel, as causas prendem-se essencialmente com o excesso de velocidade e falta de precaução no exercício da actividade de condução.
Duas pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas, e tiveram danos materiais avaliados em mais de oito milhões de kwanzas. Foram ainda sancionados com multas 560 cidadãos automobilistas, por diversas infrações ao Código de Estrada.
Neste balanço, no âmbito da manutenção da ordem e tranquilidade pública, foram interpelados 1.432 transeuntes, 306 automobilistas e 343 motociclistas, tendo esta acção policial resultado na detenção de 92 cididãos nacionais implicados em diversos crimes.
Nesta sequência, foram operacionalizadas 102 barreiras de contenção de velocidade e calmia do tráfego com a utilização de radares e outros meios técnicos para o efeito, tendo resultado na detenção de 52 cidadãos automobilistas, com destaque para 3 por condução em estado de embriaguez.
“Durante este período, foram realizadas 105 acções de policiamento de proximidades, com realce para as filosofias de policiamento porta-porta, comércio, comunidades, escola e praias seguras, promovendo maior troca de informação e proximidade entre a polícia e os cidadãos”, sublinhou.
O Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional apela aos cidadãos automobilistas, sobretudo condutores de veículos pesados de transporte de mercadoria contentorizada, no sentido de utilizarem os fechos rotativos ou pinos, como vulgarmente são conhecidos de forma a garantir a segurança da carga e dos utilizadores da via pública.
“ Apelamos de igual modo, aos cidadãos no sentido de procederem à denúncia de todos aqueles que fazem uso de armas brancas e de fogo para alterar a ordem e tranquilidade públicas”, finalizou.