Esta necessidade foi apresentada no último fim-de-semana pelo director do Gabinete Provincial da Saúde, Paulo Luvangamu, na reunião do Governo Provincial, que analisou, entre outros aspectos, os sectores da saúde e da agricultura.
De acordo com Paulo Luvangamu, o sector da saúde ainda continua a enfrentar várias dificuldades, desde a inexistência de certos serviços em alguns hospitais municipais, com realce para o raio X, ecografia e a exiguidade de recursos humanos.
O responsável da saúde na Huíla revelou que a situação da falta de recursos humanos se agudiza com a recente abertura do Hospital Geral de Ondjiva, capital da província do Cunene, cuja entrada em funcionamento precisou de um reforço de quadros vindos da Huíla. “Houve uma diminuição, em 2023, de 335 funcionários, isto é, na ordem de 6,6%. Este número sofreu alterações devido ao pro- cesso de reforma, falecimentos, desvinculação do ministério e transferências.
A força de trabalho sofreu ainda uma redução de 30 funcionários, que foram mobilizados para a província do Cunene, na quota adicional do concurso público de 2022, logo, actualmente, a província conta com um total de 5.063”, disse.
Por outro lado, Paulo Luvangamu informou que a província da Huíla precisa de 346 médicos, 1295 enfermeiros, 772 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (TDT), seis inspectores de saúde, 1007 trabalhadores do regime geral, 909 técnicos de apoio hospitalar e sete trabalhadores sociais.
A rede sanitária da província da Huíla é composta por 312 unidades, sendo seis hospitais provinciais, 16 municipais, sete centros de saúde materno-infantil, 13 centros de saúde e 210 postos de saúde.
O Lubango é o município com mais unidades sanitárias do nível municipal, segundo o director do gabinete provincial da saúde. Actualmente, o município do Lubango conta com cinco hospitais municipais.
POR:João Katombela, na Huíla