A unidade sanitária municipal atende diariamente um total de 350 pacientes, nos diversos serviços disponíveis, como consultas externas, Banco de Urgência, pediatria e maternidade, assistidos por apenas seis médicos, 30 enfermeiros e 19 técnicos de diagnóstico e terapêutica.
De acordo com a directora-geral do Hospital Municipal da Chibia, Josefa Nangombe, para dar resposta satisfatória às exigências da população, são necessários um total de 355 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, bem como pessoal de apoio hospitalar.
“Os recursos humanos têm sido um quebra-cabeça, a necessidade é maior para todas as áreas, mas trabalhamos com aquilo que nós temos. Não temos médicos suficientes ainda, porque muitos saíram para a formação de especialização.
O hospital controla 83 funcionários dos 438 previstos, e estamos com um défice de 355 trabalhadores”, disse. Aquela unidade hospitalar tem 13 médicos, destes sete estão em formação especializada; tem ainda 30 enfermeiros contra os 145 necessários; 19 técnicos de diagnóstico e terapêutica contra os 49 necessários e nove pessoal de apoio hospitalar, contra os 80 previstos.
A responsável disse que, em função das necessidades que as populações apresentam no que toca à busca pela assistência médica e medicamentosa, a direcção do hospital teve de contratar 18 funcionários, sendo três médicos, 13 enfermeiros e dois motoristas condutores de ambulâncias.
Fuga de pacientes com tb preocupa
No município da Chibia, as principais doenças que preocupam a direcção do Hospital Municipal, que já trabalha para dar respostas aos casos que forem parar à referida unidade sanitária, são a malária e a tuberculose.
Sem revelar os números, a directora-geral, Josefa Nangombe, disse que os casos de tuberculose naquela unidade sanitária são preocupantes, agravados com as péssimas condições de vida das famílias.
Por outro lado, a responsável sanitária revelou que os casos de fuga de pacientes internados com a doença constituem a principal preocupação do Hospital Municipal da Chibia, porque têm estado a contribuir para o aumento deste tipo de doença no seio da comunidade.
“A malária é uma doença cujos números começam a subir de nível, sobretudo nesta época chuvosa, bem como as doenças respiratórias agudas. Temos a tuberculose, que tem aparecido vários casos e o que nos preocupa é o abandono do tratamento.
Há casos em que os pacientes internados fogem porque não temos muitas condições e, lá fora, não conseguimos localizá-lo, porque não conhecemos a casa”, revelou.
POR:João Katombela, na Huíla