A Huíla conta com seis hospitais provinciais, 19 municipais, oito centros de saúde maternoinfantil, 71 centros de saúde e 205 postos, perfazendo um total de 315 unidades.
Segundo a fonte, dos 19 hospitais municipais existentes, apenas o “Olga Chaves”, no Lubango, o da Matala, o do Cuvango, o Evangélico em Caluquembe e o da Jamba dispõem de tais especialidades.
O responsável que falava na sexta-feira, à margem de uma reunião do Governo da Huíla, ressaltou que a maior parte dos hospitais municipais não fazem raio X, nem ecografia, pelo que precisam de laboratórios capacitados, para serem um verdadeiro suporte aos hospitais provinciais.
Destacou ser um trabalho de casa que deve ser feito para melhorar a capacidade de diagnóstico por imagem, mas a falta de laboratórios é “preocupante” e remete para a necessidade de investimento na capacidade de análise nos hospitais municipais.
Para o director, as administrações municipais devem investir na questão, porque há gestantes que acabam dando à luz sem serem submetidas a um exame de ecografia.
Reconheceu terem um “grande deficit” em termos de capacidade de diagnóstico na província, não somente com os serviços de ecografia e raio X, mas outros tipos de exames como baciloscopia, espermograma e falciformação.
Manifestou, ainda, preocupação com a qualidade dos medicamentos disponíveis, desde os que são vendidos nas farmácias até aos dos mercados paralelos, pelo que precisa-se olhar para uma linha preventiva para avaliar o processo.