Governo provincial de Luanda pondera encerrar mercado da Mabunda

Aquando da visita efectuada ao município da samba, na manhã desta terça-feira, 25 de Fevereiro, o governador de Luanda, Luís Nunes, constatou os vários problemas que o município enfrenta e que o governo precisa resolver

O mercado da Mabunda, um dos mais renomados da capital e considerado o maior na venda do peixe, foi o que mereceu mais atenção, fruto do seu estado actual. Luís Nunes garantiu que o governo provincial de Luanda tem estado a ponderar uma resposta face àquilo a que diz ser um atentado à saúde pública.

O governador levantou a hipótese de desactivar o mercado por conta do estado lamentável em que se encontra o local de onde sai o peixe que sustenta centenas de luandenses diariamente. A higiene naquele mercado é o principal dilema, segundo Luís Nunes. O município da Samba é um dos vários municípios de Luanda nos quais foram registados casos de cólera.

A propagação deste surto deve-se, também, à falta de saneamento básico, entretanto, Samba não foge à regra. As bacias de retenção e as valas de drenagem foram, também, pontos destacados e tidos como preocupações do governo durante a visita do líder máximo da capital. Os moradores têm enfrentado sérios problemas nos tempos chuvosos, quando a água destas bacias de retenção inunda certos bairros e as vias.

Neste quesito, o governador garantiu que o Governo Provincial de Luanda tem estado a equipar a Unidade Técnica de Apoio às valas de drenagem para garantir que esta unidade mantenha as valas limpas.

“Além disso, é importante que a população seja frequentemente sensibilizada, a fim de que ela perceba que as valas de drenagem não são contentores de lixo”, atirou o governador. Os munícipes da Samba queixam- se de enfrentar inúmeros problemas sociais, como a escassez de água potável, falta de energia elétrica, falta de saneamento básico e uma deficiente segurança pública.

O governo provincial, segundo Luís Nunes, tem esses problemas anotados e pretende dar uma resposta, pois está a “ir ao encontro da solução dos problemas, junto das comunidades”.

100 escolas serão construídas em Luanda

Cem escolas de 12 a 24 salas de aula serão construídas nos próximos dois anos em Luanda, para permitir maior inserção de crianças no sistema e melhorar a qualidade do ensino, de acordo com o governa- dor provincial, Luís Nunes.

O governante assegurou que, no presente ano, serão construídas 50 escolas e, no próximo, outras 50 de 12 a 24 salas de aulas, pelo que, neste momento, as administrações municipais estão a seleccionar e a apresentar os locais para a construção das referidas infra- estruturas.

As escolas serão fundamental- mente para o ensino técnico profissional, num esforço que visa combater o desemprego no país. Entre as formações constam a de carpinteiro, pedreiro, ladrilhador, canalizador, electricista, entre outros.

“Essa é uma das coisas que nós temos que fazer, porque temos que arranjar emprego para a juventude, uma das franjas que nos preocupa e que vamos fazer tudo por tudo para tentar resolver alguns dos seus problemas”, sublinhou.

POR:Germano Notícia

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