O governador da Huíla, Nuno Mahapi, orientou, essa quarta-feira, as administrações municipais a reforçar, com efeito imediato, as acções de sensibilização para prevenção da cólera, dada a ameaça crescente da doença na província.
Na Huíla, até hoje, estão registados 34 casos desde Janeiro, 22 estão activos, dois dos quais nas últimas 24 horas, sendo que cinco são críticos e estão internados no centro de tratamento da Eywa, arredores do Lubango, todos de contaminação comunitária, cujo epicentro é o bairro Mutundo (Lubango), que alberga o maior mercado informal a céu aberto da região Sul.
Numa mensagem dirigida aos administradores municipais e às autoridades sanitárias, o governador admite que “há um crescimento preocupante” da doença, que exige das autoridades um esforço extraordinário para travar o avanço do surto.
É nesta conformidade que o governo da Huíla orienta a realização de acções conjuntas de divulgação massiva e contínua de conteúdos informativos, educativos e mobilizadores sobre as medidas de prevenção.
Apesar de registar nove casos, a Huíla não observou qualquer óbito e os únicos municípios afectados são o Hoque e Caluquembe com um caso cada, e o Lubango com 32 do global.