Quando foi indigitado no cargo de administrador do Lobito por Luís Nunes, em 2024, o investigador Carlos Pacatólo definiu a educação como prioridade, enquanto durar o seu contrato em comissão de serviço.
Como sozinho não seria capaz de resolver todos os problemas, conta com o auxílio de parceiros como a CNCEC, que lhe procurou saber, efectivamente, onde estavam as principais carências, tendo ele apontado a educação como aquele que inspirava mais atenção. Entretanto, no âmbito da sua responsabilidade social, a em- presa chinesa CNCEC, construtora do projecto da refinaria do Lobito, ofereceu 200 carteiras e ficou subjacente o compromisso de reabilitar a escola BG2111, na cidade alta do município.
O administrador disse, em declarações à imprensa, no final da doação, que as carteiras ser- viram para duas escolas cujos alunos se sujeitavam a péssimas condições no que se refere ao ensino-aprendizagem.
“Sem as condições requeridas e exigidas para um aprendizado em condições”, considera, ao as- segurar que a sua administração tem já definido um programa de aquisição de 1.500 carteiras para colmatar o défice nesse domínio.
“Destas, fizemos a entrega de 120 à nossa povoação do Culango. Vamos continuar a levar carteiras para as escolas, porque está entre os desafios gigantescos que o sector da educação enfrenta, seja no âmbito da conclusão de escolas no âmbito do PIIM, seja na ampliação de outras escolas, porquanto não nos esqueçamos de que a nossa taxa de natalidade é muito grande. Estamos a falar na ordem dos 3,5 anual’’, ilustra.
De acordo com Pacatólo, afigura-se importante que empresas que tenham escolhido a sua região para fazer riqueza olhem para essa doação e que, no âmbito da responsabilidade social, possam, igualmente, seguir exemplo, de modo a ajudá- lo a oferecer a todas as crianças do Lobito um bom lugar para estudar.
Por sua vez, o director de construção da CNCEC, Cheng Tian Ju, justificou a acção como um compromisso assumido pela sua empresa, nestes 15 anos a operar no mercado angolano. O responsável refere que a história da sua empresa está, igual- mente, ligada à solidariedade, juntando-se, sobretudo, a iniciativas governamentais e, por conseguinte, proporcionando melhores condições de vida à população.
“A educação tem sido a nossa prioridade, por isso esse foi um dos principais motivos para darmos essas carteiras, para melhorar as condições estudantis dos alunos”, realça. Ele reitera o compromisso assumi- do em relação à reabilitação da escola BG2111, no mais curto espaço de tempo, ao prometer, por isso, reunir condições financeiras de que se precisam para a materialização de tal pretensão.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela