A embaixada da República Popular da China em Angola está a promover seminários com o lema “conhecer e visitar a China” nas instituições de ensino superior e não só, com o objectivo de aumentar o número de angolanos que se interessam a visitar aquele país.
O embaixador da China em Angola disse que, em 2023, pelo menos dois mil angolanos visitaram a China, número que considera baixo, pelo que este ano acredita que o balanço pode bater quatro mil.
“São poucos os amigos angolanos que tiveram a experiência de estudar, viajar ou fazer negócios na China e uma maior parte do conhecimento sobre o país vem da mídia ocidental e redes sociais, que fornecem informações relativamente parciais ou até mesmo negativas”, disse Zhang Bin.
Disse ainda que, por esta razão, a sua instituição está a organizar seminários e a convidar académicos que já visitaram ou trabalharam na China a passarem o seu testemunho.
Finalizou dizendo que a juventude representa a esperança e cria o futuro, como testemunha, beneficiários e herdeiros da amizade China-Angola, por isso são chamados a aprender a língua chinesa, conhecer a cultura, a visitar, estudar ou mesmo trabalhar naquele país. Zhang Bin almeja que os jovens angolanos contribuam para o desenvolvimento a longo prazo da amizade China – Angola e para o bem-estar dos dois povos.
Por seu turno, o chanceler da universidade Gregório Semedo, José Semedo, que disse já ter visitado a República Popular da Chi- na quatro vezes, sustentou que este país regista avanços a nível do combate à pobreza extrema, e de forma íntegra e programada de transformação de pequenas e pobres aldeias em grandes e ricas cidades, onde existe e funciona praticamente tudo que o cidadão necessita.
As cidades que visitou foram Pequim, Guangzhou, Hangzhou e pôde ver com elevada admiração as cidades inteligentes, construções arrojadas, centros de ensino, investigação científica e de inteligência artificial que, desafiando o pensamento e imaginação do ser humano, demonstram o querer de um povo que sabe o que quer.
Ao nível da visão estratégica, cidades como Pequim, Xangai, Shenzhem, Guangzhou, Han- gzhou, Suzhou, entre outras que, mediante a especialização profunda em determinadas áreas específicas de agricultura, indústria, comércio, turismo e outras aliadas à ciência, tecnologia e à inovação, constituem exemplos vivos da inegável capacidade de trabalho e de resiliência do povo chinês.