O porta-voz da Polícia Nacional explica que ele e os comparsas são suspeitos de terem invadido, no último final-de-semana, um camião que transportava sacos de cimento e, de lá, terão subtraído um número considerável de sacos contendo o produto. “Treparam a viatura e, na carroçaria, iam atirando os sacos de cimento ao solo.
Este cidadão, Pai Ngongo, e os outros apanhavam os sacos. As forças policiais foram comunicadas, fizeram-se ao local e foi possível deter este cidadão”, ressalta o porta-voz do comando provincial da PN em Benguela, ao dar conta da recuperação de apenas três sacos de cimento, enquanto decorre investigação para se determinar quantos sacos terão sido subtraídos da carroceria pelo grupo.
“E, assim, podermos saber qual é o prejuízo e o que é que nós temos de recuperar das mãos daqueles meliantes. Esse é um trabalho que o Comando Municipal do Lobito, através dos seus efectivos das várias especialidades, continuará a realizar em prol do bem- estar de toda a população do Lobito”, promete.
Tchiwale revela que, feita a detenção do alegado cabecilha, o trabalho que se segue é a localização de outros elementos do grupo, a fim de que possam responder aos crimes de que são suspeitos. O responsável pela comunicação do Comando Provincial ressalta que, no âmbito de acções operativas, igualmente desencadeadas no último final-de-semana, se deteve um cidadão que estaria a traficar cocaína na via pública, no bairro da Caponte, ao Lobito.
“Esse cidadão foi interpelado pelas forças. Detectaram os embrulhos (de cocaína) com ele. Estão apreendidos e o mesmo detido. Mas, numa sequência de diligências, foi possível deter o mandante. É assim que os operacionais do DIP (Departamento de Ilícitos Penais) progrediram até ao Compão, onde foram ao encontro do cidadão conhecido por Yano, de 34 anos de idade, que, com ele, encontraram 15 embrulhos de cocaína que o mesmo estaria também a traficar”, garantiu à imprensa.
Ele assegura que eles devem ser presentes, a qualquer momento, ao magistério do Ministério Público e, acto contínuo, ao juiz de garantias, para os passos processuais que se impõem, no âmbito da responsabilização criminal. Saliente-se que, nos últimos tempos, conforme apurou este jornal, tem sido como que um calcanhar de Aquiles para muitas empresas circular pela zona alta do Lobito devido à acção de assalto por parte do alegado grupo de cidadãos.
POR:Constantino Eduardo, em Benguela