A linha de denúncia 15020 designado SOS Violência Contra a Mulher, aberta no último final de semana pelo MASFAMU, vai trabalhar em colaboração com o Centro Integrado de Segurança (CISP) para promover um atendimento humanizado que compreenda não apenas a repressão da violência, mas também a protecção e o acompanhamento das vítimas
O Ministério da Acção Social Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) abriu uma nova linha de denúncia, 15020, o SOS Violência Contra a Mulher que vai trabalhar em colaboração com o Centro Integrado de Segurança (CISP).
O superintendente chefe Hélder Rangel Romão disse que a violência doméstica não é apenas uma violação dos direitos humanos, mas sim um fenómeno social devastador que compromete o bem- estar, a segurança e a dignidade das vítimas. “Enfrentá-la exige uma resposta coordenada e eficaz, onde diferentes instituições unem esforços para garantir protecção, acolhimento e justiça as vítimas”, sustenta.
Através desta colaboração es- tratégica e do uso de todos os recursos técnicos e tecnológico a disposição, o CISP garante que cada denúncia recebida pelo terminal 15020 será tratada com o devido rigor, promovendo um atendimento humanizado que compreenda não apenas a repressão da violência, mas também a protecção e o acompanhamento das vítimas.
Isso inclui o suporte psicológico, assistência jurídica e encaminhamento para abrigos seguros, respeitando sempre a individualidade e as necessidades específicas de cada caso. Reiterou o compromisso de continuar aprimorar e fortalecer a iniciativa, garantindo assim, que o terminal SOS violência doméstica 15020 seja um instrumento eficaz na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de uma sociedade mais justa e segura. Assim sendo, a participação do CISP no atendimento ao terminal durante 15 dias.
De emergência 15020 SOS Violência Contra a Mulher é fundamental para garantir um suporte ágil e eficaz, tendo em conta que a instituição actua no monitoramento das ocorrências, no encaminhamento imediato das forças de segurança e na coordenação com serviços especializados para proteger as vítimas.
Por seu turno, a ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), Ana Paula do Sacramento Neto, disse que a sua instituição pretende chegar numa cifra de zero descriminação, para pessoas com deficiência, com doenças crónicas, em particular o HIV, para as pessoas que no seu dia-a-dia têm enfrentado muitas dificuldades e por vezes são desprezadas.
Descriminação zero também para aqueles que vivem violência doméstica, com objectivos de chegar à cifra zero os serviços de denúncia foram ampliados, para uma nova linha que é 15020, ela está disponível para toda sociedade angolana, onde todos podem denunciar e fazer com que as pessoas que sofrem vejam os seus problemas reduzidos.
“Pretendemos que a descriminação reduza o máximo, que a violência doméstica deixa de fazer parte do nosso dia-a-dia, sobretudo com as crianças que são largadas à sua própria sorte, igualmente com as mulheres que são abusadas, as meninas que são utilizadas para trabalho sexual”, frisou, Ana Paula do Sacramento Neto.
Para melhor servir, os técnicos que vão operar na linha 15020 fizeram uma actualização no Centro Integrado de Segurança (CISP)