O conservador provincial da Delegação da Justiça em Benguela, Daniel Pacheco, estimou, em declarações à rna, que cerca de 30 por cento da população, na província, não possui registo civil (de nascimento), tendo o responsável apontado que na base está o desleixo de certas famílias em não ter documentos para o efeito. em reacção, a activista florence Kapita sugeriu que um estudo deve ser feito para se aferir, efectivamente, o que está em causa
As autoridades em Benguela apontam que trinta por cento dos cidadãos na província não dispõem de documentos pessoais, tendo o conservador provincial, Daniel Pacheco, realçado que tal não se verifica só em zonas periféricas, mas também no casco urbano.
Pacheco fala da existência de famílias que só se preocupam com a obtenção de documentos pessoais em períodos de matrícula de crianças.
Para aquele funcionário sénior do Ministério da Justiça, essa conclusão é derivada de uma série de périplos efectuados tanto em zonas periurbanas quanto no casco urbano. «A população não está interessada em documentos», acusa o responsável, ao referir, inclusive, que há cidadãos sem interesse nenhum por instituições do Estado. «Alguns que se registam é porque, às vezes, têm pressão da criança na escola.
Constantino Eduardo, em Benguela