Trata-se dos cidadãos João Gabriel Deussino, Domingos Gabriel Muecália, Crescenciano Kapamba, Arão Rufino Eduardo Kalala, Adelino Camulombo Bacia e Francisco Ngunga Nguli, arrolados no processo-crime n.° 109/2025.
A informação foi divulgada em conferência de imprensa pelo juiz de direito do Tribunal da Comarca do Huambo, Evaristo Samala Kangoma, salientando que os cidadãos em causa vêm, igualmente, acusados de terem, presumivelmente, cometido o crime de fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes, assim como o de falsificação.
Acrescentou que a audiência de julgamento tem início previsto para as 9h00 do próximo dia 10 de Março, na sala n.º 1 do edifício do Cível e Administrativo do Tribunal da Comarca do Huambo, localizado na Rua Garcia da Horta, na cidade Baixa.
Evaristo Samala Kangoma reafirmou o compromisso do Tribunal com a justiça e a transparência, para que o julgamento decorra em conformidade com os princípios do Estado de Direito.
Na acusação tornada pública, o Ministério Público considera que os crimes imputados aos arguidos, que se encontram em prisão preventiva, são de “especial complexidade e sensibilidade”, em função da qualidade de alguns deles (funcionários públicos) e da própria recuperação pública do facto, assim como do elevado valor e importância dos alvos identificados e pela forma organizada em que preparavam as acções que se propunham a realizar.