No presente ano agrícola, aberto recentemente na aldeia do Nhungo Novo, Cabinda prevê colher uma safra de 300 mil toneladas de mandioca, 200 mil de banana, 8 mil de milho, 6 mil de feijão macunde e 3 mil toneladas de amendoim.
Para sustentar a época agrícola, o governo de Cabinda distribuiu aos agricultores cerca de 300 toneladas de sementes de milho, ginguba, soja, massango e massambala. Foram igualmente distribuídos cerca de 30 mil kits de instrumentos de apoio ao trabalho do campo composto por catanas, limas, enxadas, pás, ancinhos e pulverizadores, bem como motocultivadoras para a mecanização das terras.
A cerimónia oficial de abertura da presente época agrícola decorreu na aldeia do Nhungo Novo, sob o lema: “Agricultura familiar, caminho certo para o aumento sustentável da produção agrária”. Durante o acto, a governadora Szana de Abreu fez a entrega de 22 máquinas de mecanização, financiadas pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário, FADA, às cooperativas agrícolas da província, bem como animais de pequeno porte para as escolas de campo, com o intuito de fomentar a sua produção e melhorar a dieta alimentar da po- pulação.
A governadora Suzana de Abreu participou da plantação de mandioca e feijão e entregou sementes e insumos agrícolas a 45 famílias. Em entrevista à imprensa, a governadora ressaltou a importância da agricultura familiar como pilar para o aumento da produção local, reafirmando o compromisso do governo em implementar projectos que visam combater a fome e a pobreza na província.
importância das escolas de campo O Executivo angolano continua a implementar projectos que visam aumentar a produção nacional e combater a fome e a pobreza. Por isso, de acordo com a governadora de Cabinda, a aposta na metodologia das Escolas de Campo ser um projecto de aceleração da agricultura familiar por meio do Programa de Mecanização da Agricultura Familiar.
Para Suzana de Abreu, as escolas de campo são de grande importância para a agricultura, especialmente em comunidades rurais, onde o conhecimento prático e técnico é essencial para o desenvolvimento sustentável.
“As escolas de campo desempenham um papel fundamental na capacitação e educação em matérias de agricultura, na promoção da sustentabilidade, no fortalecimento da agricultura familiar e na integração com a comunidade”, referiu.
Ao enumerar as vantagens das escolas de campo, Suzana de Abreu disse que elas promovem a troca de conhecimentos entre agricultores, técnicos e educadores, focando em técnicas agrícolas sustentáveis, gestão de recursos e tecnologia apropriada no meio rural.
Disse ainda que as escolas de campo permitem o uso eficiente dos recursos hídricos, o melhoramento dos solos a longo prazo, bem como aprimora práticas de cultivo para o aumento da renda familiar. “As escolas de campo também se tornam centros de aprendizado comunitário, onde os agricultores podem compartilhar experiências e resolver problemas em conjunto”, sublinhou.
Ao oferecer educação e oportunidades de desenvolvimento, segundo Suzana de Abreu, as escolas de campo ajudam a manter os jovens no meio rural, evitando a migração para os centros urbanos em busca de melhores oportunidades. “Tudo isso contribui para o aumento da produção e da produtividade, a preservação do meio ambiente e a colaboração entre os munícipes”, ressaltou.
POR:Alberto Coelho, em Cabinda