A província do Bengo registou 33 mortes a mais por malária em 2024, comparado ao ano anterior, totalizando 464 óbitos, informou, o supervisor provincial do programa de combate à doença, Pedro de Almeida
O número de mortes por malária na província do Bengo aumentou em 33 casos, passando de 431 óbitos em 2023 para 464 em 2024.
De acordo com o supervisor provincial do programa de combate à doença, Pedro de Almeida, o aumento deve-se ao não cumprimento de orientações sobre o uso de mosquiteiros e à falta de melhorias no saneamento básico.
Durante o ano passado, foram diagnosticados 397.849 casos de malária, contra 394.494 no ano anterior. A maior parte dos casos concentrou-se nos municípios de Dande e Nambuangongo, com 187.799 e 70.016 ocorrências, respectivamente.
Em resposta à crise, o sector de saúde distribuiu 13.370 mosquiteiros e tratou 248.403 pessoas com o anti-malárico Coartem.
No entanto, a vala do perímetro irrigado de Caxito, explica o responsável, foi identificada como um dos principais focos do mosquito transmissor da doença.
Para 2025, as autoridades de saúde planeiam intensificar as campanhas de sensibilização, continuar a distribuição de mosquiteiros e garantir a correcta abordagem no tratamento dos pacientes com malária.