Há quase uma década, o angolano Ricardo António Figueiredo, residente na província do Huambo, criou um aparelho capaz de capturar mosquitos de forma eficaz, permitindo a análise entomológica e o mapeamento de zonas endémicas com precisão científica
A invenção, que poderia transformar a forma como o país combate a malária, permanece até hoje ignorada pelas autoridades, num silêncio institucional e empresarial que expõe a fragilidade do incentivo à inovação nacional, num país onde a malária continua a ser uma das principais causas de morte.
“Com a invenção, é possível identificar rapidamente que tipo de mosquito está presente em determinada região, e com isso, definir estratégias específicas de combate.
Apesar de já ter colaborado com autoridades provinciais e mostrado o projecto ao ex-ministro da saúde, e capturado, inclusive, o mosquito causador da febre- amarela, o inventor afirma que o reconhecimento do seu trabalho não se traduziu em apoio concreto.
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