ANATA reafirma a necessidade de profissionalização da actividade de táxi

O presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, disse recentemente que a falta de profissionalização da actividade de táxi em Angola tem acarretado consigo vários problemas para os profissionais da área, pelo que defende ser urgente que o Governo volte a tratar disso com os taxistas

A questão dos falsos taxistas, que agora aparecem com alguma frequência nas redes sociais, está também ligada à falta de profissionalização dos taxistas, segundo Paciente, já que o Governo não tem uma estatística real de quantos estão aptos para a actividade de táxi, permitindo assim que haja intrusos, que assaltam, raptam e violam.

Francisco Paciente, que falava num encontro abrangente dos taxistas, na Mediateca Zedú, no Cazenga, sustenta que este é um assunto que tem preocupado os filiados e esperam que, ainda este ano, se retorne os acertos junto das entidades competentes, sobre o processo da legislação sobre a profissionalização da actividade de táxi. “É um assunto que ficou parado, mas que pretendemos dar continuidade e pedimos a colaboração do Governo neste processo, para que seja efectivamente concluído ainda este ano”, disse.

Ainda no mesmo encontro, salientou a importância e a necessidade do retorno do processo da segurança social dos taxistas, e o respeito e a valorização dessa classe foram também um dos assuntos abordados. “Muitas vezes os taxistas têm se sentido sufocados no exercício das suas actividades, por parte de um ou outro agente da autoridade, o que não pode continuar. Esta classe é das que muito contribui para a sociedade’’, disse Francisco Paciente.

A ANATA, no ano passado, formou 602 taxistas, no âmbito do quadro de formação e aperfeiçoamento tecnológico e profissional das instituições públicas, nos INEFOP distribuídos em vários municípios de Luanda, e 402 taxistas no âmbito das bolsas comparticipadas para instituições do ensino superior privado.

Ainda nos ganhos, a ANATA destacou a questão do encurtamento das rotas, facto que tem dificultado muitas vezes os passageiros, mas que ficou ultrapassado com o novo mapeamento, onde aparecem 300 novas rotas, ao contrário das anteriores 100 rotas. Para finalizar, disse que aquela associação, no presente ano, pretende ainda realizar uma campanha de sensibilização voltada à sinistralidade rodoviária, não só com os taxistas ou automobilistas, mas com todos os transeuntes.

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