O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) assinou, nesta Quinta-feira, um memorando de entendimento com a Faculdade de Humanidade da Universidade Agostinho Neto (UAN). Graças a este memorando, a faculdade passará a ministrar cursos de formação extensiva
A iniciativa visa atingir, principalmente, os jovens estudantes e universitários que terão, a partir de agora, a oportunidade de fazerem na referida instituição cursos complementares de curta duração, cursos paralelo às aulas, nomeadamente, de oratória, de redação de documentos, de deontologia profissional e tantos outros.
Numa primeira fase, será um criado um portal onde os candidatos poderão inscrever-se. O CNJ será responsável por cadastrar e apurar os jovens, para posteriormente, com base numa lista, remeter à universidade os dados dos inscritos.
O critério de seleção dos estudantes ainda não foi definido, mas serão estabelecidos critérios internos, pelo que o número estipulado anualmente é de mil jovens. Estes terão de ter feito, no mínimo, a licenciatura, como explica Feliciano Brás, decano da Faculdade de Humanidade da UAN.
O decano salienta que o objectivo das duas instituições é que o acordo dure o mais tempo possível, garantindo que, enquanto estiver a exercer a função da faculdade o acordo vai durar. Acordo este que começa a vigorar desde o ano da sua assinatura, com alguns aspectos a serem definidos pelo CNJ e pela Universidade Agostinho Neto.
A assinatura do memorando deve-se, segundo Isaías Calunga, presidente do CNJ, à procura excessiva e a escassez da disponibilidade de formação de jovens e a capacitação para que os mesmos estejam em condições de assumir as regras e os destinos do país. Isaías destaca a oportunidade que a Faculdade de Humanidade dá ao Conselho Nacional de Juventude como única e ímpar, uma vez que as duas organizações unem forças para o lavramento de um acordo pela primeira vez.
“Isso é um marco histórico e, com isso, vamos tudo fazer para que possamos, com apoio da Faculdade de Humanidade, do professor Feliciano Moeira Bastos, dos seus vices e membros de direção, dos professores dessa instituição, servir condignamente à juventude angolana tal como nós sonhamos servir. Portanto, nesse acto simbólico, vamos publicar o memorando e fazer fé que, nas próximas semanas possamos começar a implementar os cursos, com base no assinado”, assevera.