Aberta no Huambo sessão de julgamento de sete supostos terroristas

Os advogados não terão gostado do facto de os arguidos se terem apresentado de vestes dos Serviços Prisionais e sugeriram, com base na lei, que eles se fizessem ao julgamento com roupas normais.

Ao tomar a palavra, juiz-presidente da causa, Cipriano Catito Tchivinda, imputou o atraso da sessão de 50 minutos a esse facto: «devido ao atraso dos arguidos», justificou-se o meritíssimo.

Quando os réus se fizeram à sala de audiência, improvisada na futura Cadeia de Menores, a emoção tinha tomado conta dos presentes, tendo ocorrido desmaios e choros, para além de se ter evidenciado uma tristeza quase que generalizada entre os presentes, não fossem os réus por de mais conhecidos pela comunidade.

O processo, registado sob número 109/2025, que conta com 9 declarantes, de entre os quais um técnico de som e um jornalista, ambos profissionais da Rádio Ecclésia do Huambo.

O Tribunal da Comarca do Huambo diz não ter podido notificar um dos declarantes, por se encontrar em Luanda, porém um dos advogados prometeu diligenciar para o apresentar nos próximos dias – segundo esclareceu o Tribunal.

 

Por: Constantino Eduardo, enviado ao Huambo

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