Treze mortes por afogamentos foram registadas de Janeiro a Março deste ano, na província do Zaire, mais cinco casos em comparação ao igual período do ano passado.
Envolvendo na sua maioria adultos, os afogamentos ocorreram em diferentes rios e praias da província, segundo o porta-voz em exercício do Comando Provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), Miguel Baptista.
Em declarações, ontem, à ANGOP, o responsável explicou que o município do Soyo notificou cinco ocorrências, seguido do Nzeto, com quatro, ao passo que Mbanza Kongo registou três afogamentos e Cuimba um caso.
Acrescentou que alguns casos de afogamentos podem indiciar práticas de homicídios voluntários, pelo facto de as vítimas apresentarem sinais de espancamento e violação sexual, presumindo-se que tenham sido violentadas antes de serem atiradas aos rios.
“Quando notamos sinais de agressão física, logo, descartamos a possibilidade de terem sido afogamentos, porque muitos violam, matam e atiram os corpos aos rios para despistar o crime”, contou.
Apontou os canais do rio Zaire, no Soyo, e o rio Luezi, em Mbanza Kongo, como sendo onde se registaram mais casos de afogamentos.
A falta de domínio de regras e técnicas de natação e a negligência foram apontadas como as principais causas dos afogamentos que ocorreram na região, frisando que decorrem campanhas de sensibilização para se inverter o quadro