A província do Zaire registou, nos últimos três anos, uma taxa de vacinação de rotina de apenas 42 por cento, considerada uma das mais baixas do país, devido às restrições impostas pela Covid-19
A afirmação é da supervisora nacional do Programa Alargado de Vacinação (PAV), Maria António Gregório, que falava essa Quarta-feira à imprensa, em Mbanza Kongo, no final de um encontro de advocacia.
Segundo a supervisora do PAV, a taxa de vacinação considerada normal e aceitável é de até 90 por cento, que inclui 15 tipos de vacinas para recém-nascidos e crianças de mais de um ano de idade.
Enumerou como antigénios que constam no calendário do PAV, as vacinas BSG Hepatite, a Pólio 0, Pólio, Pneumo e a Rotavírus, a Vitamina A, a vacincontra o Sarampo, Febre Amarela, assim como a Pentavalente.
Apelou à responsabilidade dos pais, no sentido de cumprir com as 15 doses recomendadas às crianças menores de cinco anos de idade, conduzindo-as, regularmente, aos postos fixos de vacinação.
Por outro lado, informou que o Ministério da Saúde enviará, em breve, equipas técnicas às comunidades com a missão de sensibilizar a população a cumprir com o calendário de vacinação das crianças e mulheres em idade fértil.
“Queremos que as equipas levem às famílias os serviços necessários, visando o aumento da cobertura vacinal e a mudança do actual quadro”, sublinhou.
Na ocasião, o supervisor provincial da promoção da saúde, Andrade Luzailawo Kianzuaku, revelou ter sido notificado, em Abril último, um caso de rubéola e sarampo em crianças de um ano, no município de Mbanza Kongo.
Segundo ainda com o responsável, nos últimos sete dias, as autoridades sanitárias locais registaram, igualmente, 14 casos de Hepatite B em jovens com idades entre os 18 e 35 anos.
O encontro de advocacia do PAV, que juntou líderes religiosos, comunitários e directores de instituições escolares, decorreu na biblioteca municipal de Mbanza Kongo “Kimpa Vita”.