Os jornalistas angolanos vencedores do Prémio SADC de Jornalismo 2023, nas categorias de Imprensa, Rádio e Televisão, foram premiados esta segundafeira, em Luanda, com certificados de mérito.
No acto, organizado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, foram premiados os profissionais Francisca Augusto e Venceslau Mateus, da Agência Angola Press (Imprensa), Luís Mamana, da Rádio Nacional de Angola (Rádio), e Ernesto Bartolomeu, da Televisão Pública de Angola (Televisão).
Além dos certificados, os vencedores de cada categoria têm direito a dois mil e 500 dólares, sendo que, no caso da imprensa, o montante será repartido pelos dois jornalistas.
A cerimónia foi presidida pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que destacou o facto de Angola vencer, pela primeira vez, três categorias.
Conforme o governante, o facto de o país ter conquistado na edição de 2022 os primeiros lugares do prémio na categoria de Rádio e Televisão, bem como o segundo de Imprensa, motivou os profissionais angolanos para esta conquista inédita dos três lugares cimeiros em 2023.
Lamentou, no entanto, o facto de ainda não acontecer o mesmo com a modalidade de Fotojornalismo, pelo que encorajou os profissionais da área a apostarem mais.
Ao intervir na cerimónia, a jornalista Francisca Augusto, da ANGOP, destacou o facto de o prémio ter surgido numa altura em que a direcção da empresa aposta na formação de quadros e em trabalhos investigativos.
Segundo a profissional, essa conquista vem coroar o esforço da direcção da empresa e de todos os seus colaboradores, tendentes a transformar, gradualmente, a agência na principal fonte de informação do país.
Por sua vez, Luís Mamana referiu que os jornalistas da Rádio Nacional de Angola aceitaram aderir ao desafio de produzir conteúdos investigativos, enquanto Ernesto Bartolomeu agradeceu à TPA por confiar em pessoas mais experientes para trabalhos de impacto social.
O prémio SADC de Jornalismo foi criado em 1996, para encorajar os meios de comunicação e os profissionais da região a desempenharem um papel de liderança na disseminação de informação sobre a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, para apoiar o processo de cooperação.